Minha terra natal!
Minha terra
pequenina... Tutóia.
Passear por
esse gigante Brasil é certo que descobrirá muitas terras varonis. Quero te
convidar para conhecer a minha terra pequenina, entre o verde manguezal é ainda uma menina a cidade de
Tutóia no maranhão, uma cidadezinha praeira, uma península nos confins do
maranhão, divisa do rio Parnaíba, mas quando você desembarcar no porto de
Tutóia verás que os raios purpúreos do pôr-do-sol com seus reflexos misturando-se
ao mar é bem logo ali atrás dos morros e das dunas uma vista sem igual, dá para
chamar de espetacular!
E logo mais tarde quando a noite cai, tem a luz da
lamparina um azul celestial, pode contar as estrelas, vê o espetáculo das três
Marias, a estrela Dalva e o dragão de são Jorge. Com o alvorecer irás conhecer
que ainda hoje, tem por lá, as cacimbas de beber, os quintais e capoeiras, as
salinas e caieiras entre os frondosos coqueirais, e tantas coisas naturais que
fica aqui impossível descrever.
E ao percorrer que maravilhas! A praia da barra com
sua areia grossa, bem pesada, faz massagem ao caminhar, convida para ver o
sítio naval, navios que ficaram ancorados e nunca mais navegaram devidos os
mistérios que tem o alto mar.
Minha terra pequenina é também banhada pelo o oceano
atlântico tem a praia do cajueiro atração principal de quem desbrava os
igarapés, tem a praia das melancias, a praia dos guarás, sem falar nas maresias
que balançam as canoas para lá e para cá, fazendo o coração cada vez mais
disparar.
É de ficar de boca aberta, cada viagem uma
descoberta, vou pegar uma canoa atravessar toda a Barra à costa mar até chegar o
Porto de Areia, povoado de pescadores do peixe pivó, arrenque, peixe-pedra,
baiacu e arraia, e como eu poderia esquecer do bagre e do peixe tamanduá, só
tem isso mesmo para as bandas de lá.
Se pelo mar ou
pela areia vou te levar ao Bom Gosto para tomar um banho de rio, ver as águas
cristalinas do Barro Duro e ainda pousar no povoado da Estiva, que mesmo tendo
só uma rua, todos são como da família, chega lá e já te dão um café torrado com
tucum e um bolo de puba feito no forno de torrar farinha.
Eu ainda não
terminei, nem te falei do canto do Ricardo onde a gente pega o camarão de mão,
não precisa jogar a tarrafa, aí vem as crôas de areia quando a maré ainda não
está cheia, você pega os mariscos, as tariobas, os ciris e os sururus, tudo
isso e ainda tem mais!! As falésias do Santo Antonio indo ou voltando da Lama
Preta, vou ficando por aqui, contudo, tem muito mais para descobrir, um dia
desses, te levo para lá.
By: Socorro
Castro
Tutóia Maranhão, meu berço, minha mãe!!
ResponderExcluirOlá, Socorro. Vi que nessa relação dos donos de engenho aparece o nome de Claro Ferreira de Carvalho e Silva, ele é natural de Oeiras, e é o avô de ex-governador do Piauí, Alberto Silva. Claro Ferreira foi casado com a maranhense Gracinda Tavares Silva.
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