Lágrimas!




Corri, caminhei e depois divaguei. Atirei-me em terras estranhas, entrei em mata escura à tua procura. 
Achei! Fui com muita sede ao pote. Quebrei! E lá em cima do monte, contemplando o horizonte, lamentei! Por onde eu andei? Por terra distante, aí! Como eu andei! 
De tudo que vi por aí, te ofertei, mais nada ficou e o que sobrou eu lamentei! 
Vivi dias e também noites em que pensei, onde foi que eu errei? Com amargura adentrei a linha escura da mente vazia com nostalgia chorei... 
De volta ao ninho, sozinha, parei e descansei. Em solidão assolei-me! Peito inerte e lentamente suspirei, ainda a tempo de conquistar, de me atirar de novo e de novo até encontrar o lugar que tu existirá e está a me esperar! “o amor” By: Socorro Castro

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