Os olhos contemplam as pétalas soltas...
Que ora os dedos acariciam a maciez...
Mas que amassam o pólen e assopra ao ar...
A beleza fica incompleta...
Mas o perfume é sublime...
E embriaga os sentidos...
Um convite ao passeio da alma...
Nas trilhas imperfeitas do dia...
Pra começar não tem hora...
Pois o vento sopra lá fora...
Levando as pétalas de agora...
Os olhos fitos e atentos...
Nos lamentos das rosas...
Quem os viu? Quem as fez chorar?
Amargo na boca, face triste...
A resposta imprecisa fez calar...
Olhar para onde agora?
O vento continua a soprar...
Sopra de lá,
Sopra de cá,
As sobras,
As pétalas,
Soltas ao ar.
Meu coração,
Calado estar!
By: Socorro Castro
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